Nação Cabinda:

A Nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince.
Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.
Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da Cabinda foi o Pai Waldemar Antonio dos Santos, filho do Orixá Xangô Kamuká Baruálofina, que foi feito pelo africano Gululu de Xangô.

Depois foram surgindo outros ícones da nação Cabinda, onde podemos citar Pai Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe Madalena de Oxum; Mãe Olê de Xangô (oriunda de outra Nação), mulher de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum; Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá (filho de Mãe Palmira e hoje podemos dizer que é o patriarca dessa Nação); Antonio Carlos de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô (oriundo de outra Nação), Pai Adão de Bará (oriundo de outra Nação); Didi de Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará; Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum; Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo de Pai Henrique de Oxum, entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.
Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos Orixás da Nação Ijexá e alguma coisa dos seus rituais, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente nos procedimentos, realização e execução dos rituais nas obrigações,  respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Cabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério / no culto ao Egunque é considerado Rei nesta Nação.
O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação,  dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns), que são feitos anualmente; Os filhos de Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios quando necessário for, sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações estes só entram no cemitério em extrema necessidade; Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.
Os Orixás cultuados na Nação Cabinda são os mesmos da Nação Ijexá acrescentando Bará Elegba e Zina, que são cultuados em alguns terreiros desta Nação, face as mesclas que ocorreram alguns Ilês de Cabinda cultuam Oyá Timboa e Dirã. Na maioria das vezes os itens das oferendas  são iguais mas se diferem na confecção/elaboração do Ebó.

 

 
 
Minha Raiz Religiosa:
 

 

* Pai Waldemar Antonio dos Santos de Xangô Kamucá Barualofina.

 
 
* Mãe Palmira Torres de Oxum Pandá Olobomi.
 
 
 
* Pai Henrique Casemiro Rocha Fraga de Oxum Bomi.
 
 
 
  
* Mãe Heloísa de Iemanja Nanã.
 
 
 
* Mãe Iara Catarina Machado de Iansã Dirã.
 
 
 
* Mãe Iná Pereira de Iansã Niqué.
 
 
 
 
* Pai Ray de Oya Funiqué.